Vivemos para “ter” ou para “ser”?
- Lucas Pereira
- 29 de ago. de 2020
- 2 min de leitura
Atualizado: 26 de jan.

Enquanto seres humanos muitas vezes deixamos de lado nossa verdadeira essência para nos tornarmos escravos de nossos desejos superficiais. Colocamos dinheiro, fama, poder e o ego em primeiro plano e abandonamos nosso “eu verdadeiro” nossa conexão com quem amamos e também, com o ambiente no qual vivemos. Quando perguntado sobre o que mais o surpreende na humanidade, S.S. o XIV Dalai Lama respondeu: “O homem! Porque ele sacrifica sua saúde a fim de ganhar dinheiro. Em seguida sacrifica o dinheiro para recuperar sua saúde. E então está tão ansioso sobre o futuro que não desfruta o presente; o resultado é que ele não vive nem no presente nem no futuro; ele vive como se nunca fosse morrer, e depois morre sem nunca ter realmente vivido.” Todo resultado gerado por esta ganância desenfreada surge inseparável da insatisfação (Dukkha) gerando um ciclo viciante contínuo, dia após dia, nossos desejos e expectativas só aumentam, consequentemente, sofremos porque sempre que alcançamos algo desejado, já estamos correndo atrás de outro objetivo e assim sucessivamente. O que podemos fazer para interromper este ciclo incessante? Felizmente neste momento temos a oportunidade de treinar nossa mente para acessar nosso universo interno e encontrar todo o contentamento e satisfação que desejamos de forma livre, espontânea e independente dos fenômenos e do mundo exterior. Existem inúmeras formas de treinarmos nossa mente e uma delas é utilizando os ensinamentos budistas. Podemos contemplar nosso nascimento humano precioso e descobrir qual é a nossa real missão neste plano e a razão de nossa existência. Os ensinamentos também nos convidam a meditarmos sobre nosso compromisso de “ser” ao invés de “ter”, consequentemente, no momento certo, o altruísmo e a liberdade genuína podem brotar como respostas aos impulsos da ganância e das demais emoções que nos aprisionam em estados ilusórios de sofrimento (Sansaras). Estes treinamentos estão acessíveis a todos que desejam encontrar uma fonte inesgotável de satisfação e viver uma vida plena. Convido você a acompanhar estes ensinamentos nas próximas publicações, com mãos em prece, saudações “Tashi delek”.
Texto: Lucas Pereira
Revisão final: Luciana Búrigo e Eneida Búrigo.
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